Há momentos em que as coisas que fazemos com enorme vontade e que, de certa forma, até se tornaram uma parte da maneira como nos vemos, acabam por se perder no meio das rotinas e passam para segundo, terceiro, quarto... décimo plano na nossa vida. Quando nos apercebemos disso, há já uma enorme barreira a nos impedir de começar, uma inércia para voltar a arrancar com algo que, supostamente, para nós devia ser tão natural como respirar. E torna-se mais difícil, quanto mais tempo deixamos passar. Uma coisa é termos parado 1 semana de fazer algo que fazíamos diariamente, outra é parar 1, 2, 3... 10 meses. Olhamos para o tempo que passou como uma "pseudo confirmação" de que aquela característica já não nos pertence, apesar de uma parte de nós ainda sentir que sim.